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Outro benefício é que elas estimulam a memória. "A fisetina, outro bioflavonoide encontrado nessas frutas, presente principalmente no morango, estimula a região responsável pela memória de longo prazo no cérebro", diz Amanda. A atividade anti-inflamatória e antioxidante dos flavonoides presentes nas frutas vermelhas contribui para uma melhor saúde mental e diminui o declínio cognitivo relacionado à idade.
Elas também fazem bem para a flora intestinal. As fibras solúveis presentes nas frutas vermelhas, com destaque para pectina, sofrem fermentação no cólon intestinal, produzindo ácidos graxos de cadeia curta, que contribuem para a saúde da flora intestinal. Ajudam a melhorar os movimentos intestinais e a absorção de nutrientes e água, resultando em aumento da saciedade, redução de colesterol e melhor controle glicêmico.
Os compostos fenólicos como antocianina, catequina e ácido elágico, combinados com nutrientes como vitamina A e C e selênio, das frutas vermelhas, resultam num poderoso complexo antimutagênico (inibem aparecimento de tumores) e anticancerígeno. Além disso, as catequinas presentes nessas frutas estimulam o sistema imune.
O fato de serem ricas em fibras, beneficiando o funcionamento intestinal, também contribui para a prevenção de câncer, ao expulsar compostos cancerígenos através das fezes.
Segundo estudo publicado no "American Journal of Nutrition", as antocianinas também contribuem para o controle da pressão arterial, somando mais um fator para a saúde do coração.
As frutas vermelhas são fontes de salicilatos naturais, substâncias que possuem efeitos anticoagulantes, benéficas para a saúde do coração, porém, podem causar alergias em pessoas sensíveis à aspirina, devido à similaridade dessa substância com o principal ingrediente da aspirina. Também possuem ácido oxálico, que pode precipitar pedras nos rins e na bexiga em pessoas susceptíveis. Entretanto, esses efeitos são mais evidentes quando o consumo é muito exagerado.