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O tratamento da ortorexia nervosa parece requerer conduta semelhante à adotada para os transtornos alimentares no que diz respeito à necessidade de uma abordagem interdisciplinar que envolva médicos, psicólogos ou psicoterapeutas e nutricionistas.

Um tratamento com psicólogos pode ajudar, uma vez que o ortoréxico apresenta comportamentos como ansiedade, necessidade de controle e de seguir regras rígidas, desejo de sentir-se puro e tendência ao perfeccionismo e estes são transferidos para o ato de comer. "O psicólogo pode auxiliar este paciente a entender suas emoções e desvincular seus desejos e necessidades da comida", explica Ana.

De acordo com a nutricionista, os indivíduos vulneráveis à ortorexia nervosa normalmente são meticulosos, organizados e com exacerbada necessidade de autocuidado ou proteção. Esse grupo inclui mulheres, adolescentes, pessoas adeptas de modismos alimentares e de hábitos alimentares alternativos, como vegetarianismo e dieta macrobiótica, e também atletas que se dedicam a esportes como fisiculturismo e atletismo. Uma curiosidade citada pela nutricionista é que em um estudo com 283 nutricionistas, 34,9% das participantes do estudo apresentaram algum comportamento ortoréxico e 12,8% apresentaram ortorexia nervosa.

 

 

Ana Fornari é nutricionista formada pela Faculdade de Saúde Pública - USP. Especialista em Perda e Manutenção de Peso e Alimentação para Atletas. Especialista em Ciências Aplicadas à Atividade Física pelo CEMAFE/UNIFESP. Ampla experiência em consultório e atendimento domiciliar. Coordena os Atendimentos a Empresas e Equipes Esportivas. Nutricionista Chefe da Empresa Camomila Consultoria em Nutrição. Nutricionista da Escola Beit Yaacov – é responsável pelos atendimentos e treinamentos kasher. Nutricionista Esportiva da Equipe Mizuno.

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