Alta dos preços não deve reduzir consumo de tomate

O inverno é uma estação que tem trazido enormes prejuízos para a produção de um dos itens mais comuns na dieta do brasileiro: o tomate. Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o preço desta fruta subiu de R$ 1,50 para até R$ 5 o quilo nos últimos meses, o que representa uma alta nos preços de até 220%.

Mesmo que o tomate tenha se tornado um item com preços salgados na sua lista de compras, ele ainda pode oferecer vantagens que outros não oferecem. Segundo a nutricionista Carol Sessa, o tomate é rico em licopeno, uma substância responsável por dar a cor avermelhada à fruta. "Ele (o licopeno) está presente em grande quantidade e atua como um potente antioxidante capaz de reparar os danos causados pelos radicais livres e prevenir alguns tipos de câncer, principalmente o de próstata", ressalta.

Além de ser uma fonte rica em licopeno, o tomate possui vitaminas A, vitamina C e alguns minerais como potássio e fósforo. Ainda de acordo com a nutricionista, cerca de 30mg do licopeno, que também está presente em alimentos como a melancia e a goiaba, já são suficientes para trazer benefícios ao organismo.

Como aproveitar melhor o tomate?

Você sabia que consumir o tomate em sopas e molhos é a melhor forma de se aproveitar os seus benefícios? No entanto, Sessa pondera que isso só deve ser feito na presença de gorduras saudáveis, como, por exemplo, o azeite. "Para que o licopeno seja mais bem aproveitado, o ideal é que o tomate seja cozido", explica.

Em relação a produtos industrializados e que utilizam o tomate na sua composição, como o ketchup, a nutricionista alerta quanto ao excesso de sódio e de gordura nesse tipo de produto, podendo trazer prejuízos ao seu organismo, e por isso devem ser evitados.