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Algumas correntes de e-mails sugerem que o aspartame pode estar ligado a doenças mentais como o Alzheimer. Existe algum fundo de verdade nisso ou trata-se apenas de um mito espalhado na internet?

Os estudos que foram divulgados associando o aspartame a doenças degenerativas como o mal de Alzheimer não têm comprovação científica. Nenhuma agência reguladora da fabricação e comercialização de alimentos, como o FDA (Estados Unidos), órgãos controladores da Europa e Japão, Anvisa (Brasil), bem como sociedades científicas que avaliam e divulgam pesquisas nessa área, visando à proteção da saúde do consumidor, fizeram qualquer restrição ao uso de aspartame. A Sociedade Brasileira de Diabetes – SBD ¬– já se posicionou sobre o assunto, para tranquilizar a população em função das mensagens alarmistas divulgadas na internet, desprovidas de embasamento científico. Entretanto, também se recomenda evitar o uso abusivo de adoçante, seja ele qual for, para prevenir possíveis efeitos cumulativos no organismo, bem como distorções do paladar e do comportamento alimentar. Alguns estudos sugerem que o sabor doce, mesmo proveniente dos adoçantes, pode precipitar a compulsão pelos doces em pessoas que sofrem desse transtorno.

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