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A quinoa é um grão que teve seu cultivo iniciado há mais de cinco mil anos nos Andes ou Altiplanos Bolivianos; assim como o milho e a batata, a quinoa era a base da alimentação no império Inca. É conhecida como “Grão Sagrado”.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a quinoa como um alimento único, por seu altíssimo valor nutricional, e foi qualificada como o melhor alimento de origem vegetal para consumo humano, pela Academia de Ciências dos Estados Unidos, e selecionada pela Nasa para integrar a dieta dos astronautas, por seu extraordinário valor nutritivo. É rica em fibras, vitaminas, minerais, destacando o ferro, potássio, magnésio e zinco e a alta fonte de proteínas, 23% em 100g.
A molécula de proteína é formada a partir dos aminoácidos; são cerca de 200 presentes na natureza, porém nosso organismo só consegue metabolizar 21 aminoácidos. Entre estes há 8 que são chamados de essenciais, isto é, não são sintetizados pelo organismo e devem ser fornecidos através da alimentação. Os outros 13 são sintetizados no organismo e chamados de não-essenciais. E a quinoa é muita rica em lisina e metionina (aminoácidos essenciais).
Outro nutriente que se destaca na composição da quinoa é seu alto valor de fibras, que auxilia no bom funcionamento intestinal, ajuda a baixar o colesterol e a controlar a glicemia.
A quinoa é encontrada na forma de farinha, flocos e grãos e todas são isentas de glúten, ou seja, ela pode ser consumida por pessoas que apresentam intolerância ao glúten (doença celíaca). Pode ser usada em substituição à farinha de trigo e derivados (pão, macarrão, biscoitos).
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