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O colesterol é uma substância vital para o bom funcionamento do organismo e serve de base para uma série de hormônios. Mas então por que temos tanto medo dele? O problema do colesterol está na falta de controle dos seus níveis sanguíneos causada pela nossa falta de educação alimentar.
O termo “hipercolesterolemia” refere-se ao estado de aumento dos níveis de colesterol. É definida como níveis totais (colesterol total) acima de 240 mg/dL. A hipercolesterolemia está entre os quatro principais fatores de risco para doença cardíaca (os outros três são: tabagismo, pressão alta e sedentarismo), sendo que com níveis a partir de 200 mg/dL já existe um aumento de duas vezes no risco de doença no coração. O segredo do sucesso na luta contra a hipercolesterolemia e a doença cardíaca é a gordura saturada.
Como muitos outros nutrientes, o colesterol precisa “viajar” pelas células do corpo através do sangue. Contudo, uma vez que ele não é solúvel em água, deve ser transportado para os órgãos através de substâncias especiais chamadas lipoproteínas. Existem vários tipos de lipoproteínas, mas a lipoproteína de baixa densidade (Low Density Lipoprotein, ou simplesmente LDL) e a lipoproteína de alta densidade (High Density Lipoprotein, ou HDL) são as mais importantes.
A dosagem do colesterol total não é suficiente para determinar o risco cardíaco.
Uma de cada cinco vítimas ataques cardíacos apresentam um colesterol total abaixo de 200 mg/dL (considerado normal). É preciso determinar os níveis de HDL e LDL. Níveis de HDL abaixo de 35 mg/dL são considerados fatores de risco, mesmo quando o colesterol total está normal.
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