Um café da manhã saudável repõe a energia calórica consumida durante a noite de sono e evita, de forma significativa, exageros durante o almoço, tonturas seguidas de eventuais quedas de pressão ou hipoglicemia, gastrites e úlceras gástricas, a médio e longo prazo, além de ajudar no equilíbrio e distribuição das vitaminas, colaborando, inclusive, para se obter uma boa forma, amarrada à prática de exercícios físicos.

Médicos e nutricionistas afirmam que um café da manhã equilibrado pode ser responsável por vários benefícios para o corpo e a mente, como auxiliar no tratamento de pacientes que desejam emagrecer. Especialistas têm estudado o que acontece no metabolismo de quem faz do café da manhã uma rotina obrigatória, sem ganhar peso.

Cientistas ingleses descobriram a relação entre café da manhã e a diminuição na produção de insulina, ao acompanhar os hábitos de mulheres jovens com peso normal. Mesmo parecendo contraditório, quem faz um desjejum reforçado queima mais calorias do que quem abre mão dessa refeição, sendo um comportamento, como já foi dito, típico da maioria dos brasileiros, por um motivo muito simples: o organismo entende a falta de comida natural como um aviso de que é preciso estocar energia e, dessa forma, o corpo passa a armazenar proteínas e carboidratos sob a forma de gordura.

E o pior é para quem janta e tem como refeição seguinte o almoço do outro dia, pois acaba queimando e perdendo massa muscular.

Uma pesquisa da Universidade da Califórnia, da qual participaram 16.000 adultos, mostrou que, entre os que não tomavam café da manhã, os riscos de obesidade eram quatro vezes e meia maiores do que entre os habituados a fazer o desjejum. Constatou ainda que os que comiam quatro ou mais refeições diárias não apresentavam ganho de peso.

Tudo isso dá força a uma corrente de nutricionistas que defende a ingestão de várias pequenas refeições diárias, como forma de induzir o organismo a não armazenar gordura de reserva, mostrando que não vai haver falta de nutrientes para sua manutenção.