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De acordo com a psicóloga, num primeiro momento, atitudes práticas e simples devem ser tomadas, como:

- Proibir a pessoa de andar com cheques e cartões de crédito.

- Fazer com que a pessoa aprenda a ter noção do dinheiro e com que ela ande somente com uma quantia previamente determinada na carteira.

- Quando faz compras exageradas, deve ser orientada a devolvê-las caso estejam dentro do prazo permitido.

- Assim que se perceber numa situação onde o impulso é comprar, pare e se faça a pergunta: "Eu realmente preciso disso neste momento? O que farei com isso? O que acontecerá comigo se não adquirir esse objeto agora?". Dessa forma é possível fazer com que a pessoa entre em contato com seu sentimento momentâneo, controle seu impulso e venha a trabalhar em terapia para entender o que se passou.

"Não é preciso ter vergonha em admitir que você possui uma doença e deve tratá-la. Você TEM uma doença, mas não É um doente. Com tratamento tudo pode se resolver, e a vida pode seguir com mais leveza, sem o peso da angústia gerada a todo momento por não conseguir se controlar, das dívidas que não param de aumentar, das brigas familiares provocadas por suas compras fora de propósito. Você pode estar sendo erroneamente julgado por algo sobre o qual não possui o controle, já que sua doença o domina, por isso, não hesite em procurar um tratamento adequado", finaliza Marina.

 

Marina Vasconcellos é psicóloga pela PUC–SP. Especialização em Psicodrama Terapêutico pelo Instituto Sedes Sapientiae, Psicodramatista Didata pela Federação Brasileira de Psicodrama (FEBRAP) e Terapeuta Familiar e de Casal pela UNIFESP.

http://marinavasconcellos.com/

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