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De acordo com a psicóloga, alguns dos fatores de risco para o surgimento da doença são: a existência de depressão ou muita ansiedade já no período da gestação; episódios depressivos no passado; complicações obstétricas durante a gestação que obrigam a mulher a ficar de cama por um período longo antes do nascimento do filho; natimortos, malformação fetal, trabalhos de parto difíceis e traumáticos e bebês que nascem com doenças congênitas ou são afetados por algo logo ao nascer. A psicóloga também considera outro fator importante, que é a mudança brusca de vida acarretada à mulher em decorrência de uma gravidez não planejada, com consequências diretas na família de origem, mãe solteira, mãe que fica viúva durante a gestação, enfim, problemas de ordem emocional que exigem uma estrutura egoica bem estruturada e resiliente por parte da mulher. "Todas essas situações demandam da mulher uma capacidade de superação e adaptação à dificuldade que nem todas têm, podendo se deixar levar pela depressão", diz Marina.