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Os sinais são a constante esquiva de situações de exposição, o medo de arriscar e errar, a falta de iniciativa para situações básicas da vida, a preferência por estar sozinho; o não sentir falta de amigos (introvertido) ou a angústia de não conseguir fazer amigos (no caso dos tímidos); o sofrimento quando é obrigado a enfrentar situações de exposição (ex.: falar para colegas num seminário em classe), tanto antes quanto após o evento.

"O tímido perde oportunidades na vida por não se arriscar, por preferir ficar quieto e passar despercebido pelas pessoas", afirma Marina. Ele pode não ser reconhecido pelo simples fato de não conseguir mostrar suas potencialidades, sua criatividade, suas ideias. É um longo trabalho o de vencer a timidez, que deve ser realizado aos poucos, em situações mais protegidas, com menos pessoas ao redor, de preferência com os familiares e amigos próximos. Tentar se relacionar com os primos, com parentes ou amigos que frequentam a casa é um primeiro passo. Aproximar-se de um colega que goste e que seja discreto pode ajudá-lo a se soltar um pouco, experimentando a criação de amizades. Ele deve entender que nem todas as pessoas são iguais, e que no mundo há muitos tímidos como ele, fazendo-o valorizar suas outras qualidades e amenizando o peso que coloca em cima da necessidade de "ser extrovertido". Isso é um erro que acontece muito: os tímidos acham que são errados por serem como são, e que o certo é ser extrovertido e popular com as pessoas, passando anos de sua vida tentando ser quem nunca será, frustrando-se terrivelmente com isso. É preciso entender seu jeito de ser e aceitar-se como é.

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