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Com relação aos números, alguns grupos apresentaram avanço. É o caso de menores de cinco anos de idade, casos relacionados à transmissão da mãe para o bebê durante a gravidez, parto ou por meio do leite materno. A taxa de incidência caiu 41% de 1998 a 2010. "A redução vertical, mesmo num período muito curto, já demonstrou um impacto positivo da ampliação do acesso das mulheres ao diagnóstico no pré-natal", destacou Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. A taxa de mortalidade também sinaliza queda: 17% em 12 anos.
Esse boletim também chama a atenção para públicos específicos, que têm tido comportamento diverso e ampliado o número de casos. Nesses últimos 12 anos, o número de casos entre pessoas de 15 a 24 anos caiu. Já entre os gays houve aumento de 10,1% entre os gays da mesma faixa. No ano passado, para cada 16 homossexuais dessa faixa etária vivendo com aids, havia 10 heterossexuais. Essa relação, em 1998, era de 12 para 10.
Na população jovem (de 15 a 24 anos), entre os anos de 1980 e 2011, foram diagnosticados 66.698 casos de aids (38.045 em homens e 28.648 em mulheres). O total equivale a 11% do total de casos de aids notificados no Brasil desde o início da epidemia ocorre entre jovens.
Esse quadro levou o Ministério da Saúde a priorizar este público na campanha do Dia Mundial de Luta Contra a Aids, que acontece em 1 de dezembro. A campanha do Dia Mundial deste ano, por meio do slogan "A aids não tem preconceito. Previna-se", reforça a necessidade de se discutirem questões relacionadas à vulnerabilidade à aids entre jovens gays de 15 a 24 anos e entre pessoas vivendo com HIV/aids. Também busca uma sociedade mais solidária, sem preconceito e tolerante à diversidade sexual.
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Fonte: Ministério da Saúde
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