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A escassez está associada a vários fatores, entre eles a pouca quantidade de água doce, menos de 3% de todo o volume, enquanto a salgada representa mais de 97%. Mas o uso abusivo pelas indústrias, pela agropecuária, e a falta de conscientização da população tendem a piorar esse quadro. Só para se ter uma ideia a indústria papeleira usa em média 100 mil litros de água para produzir uma tonelada de papel, isso porque a água é utilizada no processo de branqueamento.

A quantidade de água que gastamos no nosso dia a dia é muito grande, principalmente nas grandes metrópoles. Banhos demorados, torneiras abertas, uso em grande quantidade de água para lavar carros e calçadas implicam em um desperdício imenso. Um banho de 15 minutos, por exemplo, consome até 135 litros de água.

A economia de consumo é muito importante, mas não é a única ação necessária para preservar a água. A solução passa por várias frentes, como as pesquisas no sentido de uma produção industrial com menor consumo de água, a preservação dos mananciais e a ampliação da coleta e tratamento dos esgotos domésticos e industriais por parte dos serviços públicos, além é claro de uma forte campanha junto à população visando alertar sobre a importância de economizar água. É importante alertar que a falta de água pode agregar outras situações extremamente impactantes a nossa sobrevivência. A falta de água gera falta de alimentos, doenças infecciosas e miséria.

 

 

Anderson Sena Barnabe é coordenador do curso de Ciências Biológicas da Universidade Nove de Julho (UNINOVE).

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