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Os benefícios da acupuntura são inúmeros. "Ela é útil em qualquer doença, não importando qual seja, oferece auxílio em todas as faixas etárias, independente do sexo. Ela também pode ser facilmente associada a outras modalidades terapêuticas, complementando algumas lacunas da medicina ocidental, em que os profissionais não identificam as causas de algumas patologias", afirma Tiago.

Ela pode ser usada tanto para prevenir como para curar ou amenizar os sintomas de algumas doenças. Em alguns tipos de patologia ela não cura, mas auxilia no tratamento, como, por exemplo, em pacientes com câncer. Somente a acupuntura não cura a doença, mas auxilia no aumento da imunidade, diminui os efeitos colaterais da quimioterapia/radioterapia, dentre outros benefícios.

Segundo ele, não existe um público específico a quem a acupuntura é direcionada, exceto em alguns casos em que o profissional que irá aplicar precisa ter alguns cuidados, como no caso de gravidez. "A acupuntura em si não é contraindicada em gestantes, muito pelo contrário, pode auxiliar no desenvolvimento do feto, porém alguns pontos são abortivos, por isso a necessidade de escolher os pontos devidos", explica ele. Já no caso de pessoas com marca-passo, não é sugerida a utilização da eletroestimulação.

Ela também pode ser feita em crianças, porém muda um pouco a forma do tratamento. Tiago explica que em crianças com menos de sete anos pode ser feito o estímulo com a pressão dos dedos nos pontos. Também podem ser usadas sementes de mostarda com esparadrapo. Já em crianças maiores de sete anos, o tratamento é normal, com o estímulo através de agulhas.

E a pergunta que a maioria das pessoas fazem ao ver tantas agulhas: o tratamento dói? Tiago diz que depende muito do grau de sensibilidade de cada pessoa e do local onde será feita a inserção. Em algumas regiões não se sente a penetração da agulha, já em outras se sente um pouco mais. "Cabe ao profissional respeitar o limite de cada paciente para encontrar um equilíbrio entre o conforto e eficácia no tratamento", diz.

A acupuntura também pode ser feita por aquelas pessoas que querem emagrecer, já que ela consegue reduzir a ansiedade. Porém, o especialista explica que ela sozinha não faz milagres. Ela visa equilibrar as alterações energéticas auxiliando o controle emocional, dando condições às pessoas a começarem a perder peso, mas é imprescindível que o paciente se conscientize da mudança de hábitos de vidas como, por exemplo, prática de atividades física, melhora da alimentação e iniciação de um trabalho de autoconhecimento, identificando as alterações emocionais que geram a ansiedade para aprender administrá-la. "A acupuntura estabelece o fluxo natural da energia no corpo, regula o metabolismo e o bom funcionamento dos órgãos. Quando todo esse trabalho é harmônico, o emagrecimento aparece, caso contrário, somente a acupuntura não terá resultado", diz ele.

Em relação ao número de sessões, o especialista explica que depende de acordo com o grau da enfermidade. Quanto pior estiver o quadro e quanto mais tempo se passou, maior será a intensidade do tratamento podendo ser feitas duas ou até três vezes na semana. Ele explica que geralmente o tratamento pode se iniciar uma, duas ou três vezes na semana e com a melhora do paciente, essas sessões são espaçadas a cada 15 dias, 1 mês e a cada estação do ano. "Nesses dois últimos casos somente para manutenção do equilíbrio energético, é o que chamamos de prevenção", finaliza ele.

 

 

Tiago Mulato de Carvalho é graduado em Educação Física pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCC). Técnico em Massoterapia – SENAC Campinas. Curso Internacional de Acupuntura – W.F.A.S. (The World Federation of Acupuncture - Moxibustion Societies). Curso Fitoterapia Chinesa e Naturopáticos – ABA / IBRAHO (Associação Brasileira de Acupuntura). Especialização em Acupuntura Tradicional Chinesa – ABA / IBRAHO (Associação Brasileira de Acupuntura). Atendimento clínico e home care em Terapias orientais.

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