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Segundo o hepatologista, a doença pode ser prevenida. O principal cuidado é evitar o contato com água contaminada e evitar comer alimentos que não foram lavados adequadamente ou malcozidos, principalmente frutos do mar. Os mariscos e as ostras são fontes importantes de transmissão se não forem preparados adequadamente ou ingeridos crus.
Deve-se evitar o consumo de água e alimentos cuja procedência é desconhecida ou que possam ter sido preparados em condições ruins de higiene. Não se pode esquecer que a lavagem das mãos com água e sabão, principalmente após usar o sanitário, é importante para reduzir o contágio de pessoa para pessoa e que o ensino de boas práticas de higiene é fundamental para deter o avanço da doença.
Atualmente, o Sistema Único de Saúde disponibiliza uma vacina específica contra o vírus causador da hepatite A, mas essa vacina só é disponibilizada pelo Ministério da Saúde em situações especiais, como em pessoas com outras doenças crônicas no fígado ou que fizeram transplante. Entretanto, a vacina está largamente disponível em clínicas de imunização para quem deseja se proteger e deve ser tomada em duas doses, com intervalo de seis meses entre uma e outra.
Dr. Alberto Queiroz Farias é hepatologista e professor-Associado da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP. Livre-docente em Gastroenterologia e Hepatologia pela USP.
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