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A hepatite A geralmente se cura espontaneamente na imensa maioria dos casos. Nunca se torna crônica, pois o sistema imunológico se encarrega de eliminar o vírus. Não há tratamento específico nem tratamento antiviral. "Apesar de não haver fortes bases científicas, costuma-se recomendar repouso para atenuar a sensação de fadiga. Repouso não significa que se permaneça restrito na cama, mas sim que devem ser evitados grandes esforços físicos", diz o hepatologista.

A alimentação pobre em gorduras é preferida pelos pacientes porque é mais facilmente digerida e mais bem tolerada na fase aguda da doença. O uso de medicamentos por conta própria e o consumo de álcool estão absolutamente contraindicados e devem ser fortemente desencorajados porque o fígado doente perde a capacidade de metabolizar várias substâncias. Nas formas prolongadas de hepatite A, os corticosteroides podem ser utilizados em casos selecionados. A complicação mais temida é o surgimento da hepatite fulminante, que requer tratamento em unidade de terapia intensiva, sob a supervisão de um hepatologista, e geralmente transplante hepático de urgência.

No passado, recomendava-se uma alimentação rica em carboidratos (doces), mas essa prática foi abandonada pela falta de benefícios comprovados e pela falta de evidências científicas de que tenha alguma utilidade. Apesar de não se recomendar qualquer dieta especial, a alimentação deve ser equilibrada como em qualquer ocasião. Quando há vômitos frequentes, o consumo de líquidos não alcoólicos deve ser encorajado para evitar a desidratação, mas alguns pacientes irão necessitar de tratamento hospitalar.

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