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A automedicação em casos de cefaleia se justifica em casos em que a pessoa já tenha um diagnóstico definido, tenha crises esporádicas e bem controladas com as medicações utilizadas para o tratamento das crises.
Como regra geral, pacientes com cefaleia primária cuja frequência de crises esteja aumentando e/ou o controle medicamentoso tenha piorado (com necessidade de doses maiores ou com frequência maior que 2 vezes por semana) na ausência de outros fatores causais são pacientes em risco para o desenvolvimento de cefaleia associada a uso excessivo de medicação ou mesmo a cefaleia crônica diária. A cefaleia crônica diária, quando associada a uso excessivo de medicações, só pode ser controlada adequadamente com a suspensão do uso excessivo das medicações.
Segundo o neurologista, torna-se necessário auxílio de profissional especializado caso se suspeite de cefaleias secundárias e com a presença de cefaleias primárias com necessidade de uso de medicações sintomáticas com frequência maior que 2 vezes por semana e/ou grau significativo de repercussão sobre atividades cotidianas.
"Mais recentemente tem-se reconhecido o valor de terapias como a acupuntura ou as psicoterapias no tratamento das cefaleias primárias. Apesar de frequentemente mencionado em pesquisas, entretanto, o biofeedback é ainda pouco utilizado pela escassez de locais disponíveis para o tratamento", finaliza ele.
Dr. Fábio Sawada Shiba - neurologista da Fluyr Saudável - Clínica de Combate à Dor, Reabilitação, Estética, Relaxamento e Bem-Estar
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