Índice deste artigo:

Tratamentos mais comuns

O primeiro passo no tratamento de uma enxaqueca é catalogar as ocorrências diárias por um período de seis meses. Dessa forma, é possível tentar fazer o reconhecimento dos fatores que desencadeiam a crise para, a partir daí, evitar que ela ocorra novamente.

"Nos casos de crises esporádicas, o tratamento baseia-se em analgésicos e agonistas de serotonina. Importante ressaltar que durante uma crise ocorre a redução do esvaziamento gástrico, sendo necessário associar pró-cinético para que o medicamento chegue até o intestino, onde será absorvido para exercer efeito", relata o médico.

Quando o indivíduo apresenta duas ou mais crises por mês, que chegam a interferir na rotina normal, ou tem uma resposta fraca ao tratamento ou uso abusivo de analgésicos, deve-se fazer um tratamento profilático. Nesses casos, a opção é pela realização de atividades físicas, técnicas de relaxamento, uso de toxina botulínica e medicações, como propranolol, verapamil, amitriptilina, nortriptilina, valproato e carbamazepina.

 

 

Prof. Dr. Oscar César Pires é médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora, com Residência Médica e Especialização em Anestesiologia pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto. Portador de Título Superior em Anestesiologia (TSA/SBA), Mestrado em Farmacologia pela Universidade São Francisco, Doutorado em Anestesiologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - SP, Responsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Hospital Municipal de São José dos Campos - SP, Professor Assistente de Farmacologia da Universidade de Taubaté e Atual Diretor do Departamento Científico da Sociedade Brasileira de Anestesiologia.

Publicidade