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Turbinando o cérebro: uso não é recomendado

Ainda que seja considerado um psicoestimulante que contribui para deixar um indivíduo mais "ligado", todo medicamento que possui o cloridrato de metilfenidato como princípio ativo precisa ser avaliado com precaução. Quando se analisa a qualidade da concentração e os efeitos da droga ao longo do tempo, os riscos são ainda maiores.

"Alguns estudos já demonstraram que o uso do medicamento entre os estudantes não é uma atitude saudável. Isso seria o mesmo que indicar drogas para que os jovens tenham um maior desempenho nos estudos, ou seja, um ato irresponsável movido por uma busca de soluções instantâneas para algo que deveria ser avaliado com mais cautela", analisa a psicóloga, que alerta ainda para o risco de dependência química.

Caso você tenha alguma dificuldade de concentração e queira ter melhores resultados sem prejudicar a saúde, procure avaliar a sua administração das rotinas de estudos e seu estilo de vida. Além disso, fique atento ao local de estudo, ao sono, à prática de atividade física e alimentação, que possuem influência direta no rendimento.

 

 

Fabiola Colombani é psicóloga formada pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), especialista em Psicologia Escolar e Educacional pelo CFP (Conselho Federal de Psicologia), mestre em Psicologia pela UNESP de Assis, na linha de Infância e Realidade Brasileira. Atualmente é Doutoranda e Pesquisadora CAPES/CNPq em Educação pela UNESP de Marília, na linha de Psicologia da Educação: Processos Educativos e Desenvolvimento Humano. Membro do Núcleo de Medicalização da Sociedade UNESP/Assis, do grupo de pesquisa DSCA (Desenvolvimento sociomoral de crianças e adolescentes) e do GEPEES (Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação, Ética e Sociedade). Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Infância, Educação e Família, atuando e pesquisando principalmente nos seguintes temas: psicologia escolar e da aprendizagem, medicalização, saúde mental, ética, moral e educação.

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