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O dermatologista Carlos Gustavo Wambier explica que a melhor forma de se prevenir das queimaduras solares é utilizando filtros solares com FPS maior do que 30 e, ao sair ao sol, usar chapéus e guarda-sóis. O ideal é evitar ficar exposto ao sol das 10h às 16h, que é o horário em que a radiação solar é mais intensa em UVB, que é o tipo de radiação que induz a pele a produzir vitamina D, mas é também a radiação mais deletéria para a pele humana. "É a radiação que tem o maior potencial de causar câncer de pele e queimaduras solares", diz o dermatologista.

Porém, se a intenção for aumentar a produção de vitamina D, é nesse horário que ocorre a sua formação. Uma breve exposição de 5 a 10 minutos no horário de pico já induz a produção de muita vitamina D. "A vitamina D é fotossensível, portanto, se a pessoa fica muito tempo no sol a radiação solar também interfere, quebrando a vitamina D já produzida", explica Wambier.

A recomendação dos dermatologistas é que quem tem necessidade de vitamina D suplemente sua ingestão, com orientações feitas por um médico, a fim de evitar o extremo envelhecimento da pele e câncer de pele causado pela radiação solar em horários de UVB.

A radiação UVA (ultravioleta A) também envelhece a pele, de forma mais profunda, causando rugas e endurecimento da pele irreversíveis. O UVA chega à superfície da pele em qualquer horário em que o sol esteja acima do horizonte, sendo mais intenso ao meio-dia. O raio UVA atravessa vidros, e também é o raio mais difícil de ser filtrado pelos filtros solares. "Portanto é recomendado o uso de protetores solares que indiquem a proteção contra UVA em sua embalagem, de forma a comparar produtos", diz o dermatologista.

Cada paciente tem um tipo de envelhecimento, com queixas específicas (vermelhidão, manchas marrons, manchas brancas, pele áspera ou irregular, rugas), e o tratamento é individualizado.

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