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Novos rumos de pesquisa
Até hoje, grande parte das linhas de pesquisa sobre "vacinas contra o cigarro" apostava em uma espécie de treinamento do sistema imunológico para produzir anticorpos capazes de se acoplar à nicotina, impedindo que a droga entrasse no cérebro e produzisse a sensação de prazer. Trata-se de um método bastante semelhante ao de vacinações contra doenças.
No entanto, nos novos estudos do Weill Cornell Medical College, a tentativa é com um caminho diferente, considerado mais promissor. Na nova abordagem, os cientistas utilizam um vírus geneticamente modificado que infecta o fígado do paciente e o obriga a fabricar anticorpos de nicotina, que impedem o fumante de ter prazer ao fumar o seu cigarro.
Em entrevista à BBC de Londres, Ronald Crystal afirmou que, apesar de não ser possível afirmar que a vacina poderá ser usada em humanos, a esperança é grande. "Temos muita esperança de que esse tipo de estratégia (de desenvolvimento da vacina) possa finalmente ajudar milhões de fumantes que tentaram parar, tentaram todos os métodos existentes no mercado hoje, mas sentem que a dependência por nicotina é tão grande que acaba derrotando todas essas abordagens atuais", ressalta.
Fonte: BBC Brasil
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