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Uma alimentação adequada pode contribuir na prevenção das dores?
Não existem estudos que apresentam comprovação científica baseados em evidências mostrando a relação direta da alimentação na prevenção de dores. Mas sabemos através de nossa experiência clínica e pelo relato do paciente e principalmente pelas experiências do paciente que existem alguns tipos de alimentos que são deflagradores das enxaquecas, como queijo amarelo, vinho, bebidas alcoólicas, aspartame, entre outros. Pacientes também nos relatam que permanecer muito tempo sem comer é um fator desencadeador de sua dor. Estressores emocionais, como alterações do humor, irritabilidade, ansiedade, medo, estresse físico e emocional, também contribuem.
Quais outras medidas podem auxiliar na prevenção das dores?
• Procurar tratamento assim que aparecerem os primeiros sintomas de dor;
• Procurar tratamento com profissionais especializados e com experiência em dor crônica com abordagem interdisciplinar;
• Manter tratamento proposto pela equipe;
• Tirar sempre as dúvidas que apareçam ao longo do tratamento;
• Criar estratégias ativas para melhor controlar a dor, minimizando assim as crises;
• Estar atento aos fatores desencadeadores ou estressores de sua dor;
• Estar atento ao seu corpo, à sua postura e atitude no seu dia a dia;
• Saber escutar os limites do seu corpo e da sua mente;
• Aprender a se respeitar;
• Sair da inércia e iniciar uma atividade física que lhe dê prazer, com orientação de um profissional.
Fernanda Pimentel Sá é fisioterapeuta e coordenadora da Equipe da Fisioterapia do Centro Multidisciplinar da Dor e coordenadora Geral do Projeto ConversanDOR. Possui graduação pelo Instituto Brasileiro de Reabilitação em 2000 e especialização em Recuperação Motora e de Terapia através do Movimento e Técnicas Corporais pela Escola Angel Vianna em 1993. Trabalha em Fisioterapia & Reabilitação em Dor Crônica e Neurofuncional desde 2004.
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