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Quais são as recomendações para usar o aparelho celular de uma maneira mais adequada?
Os aparelhos que ainda possuírem antena externa devem estar com ela totalmente aberta (não usar com a antena recolhida). Em relação à distância, quanto mais afastado do corpo estiver o celular, no caso da região da cabeça, menor será a exposição à radiação. E falar o mínimo necessário: quanto menor o tempo de comunicação, menor será a exposição.
Ao transportar o celular, existe alguma maneira mais adequada para evitar um contato maior com a radiação?
O ideal é que o aparelho celular fique o mínimo possível em contato com o corpo. Também é importante evitar guardar o aparelho no bolso da camisa sobre a região cardíaca, especialmente para pessoas que utilizam marca-passos com circuitos de frequência eletromagnética.
Outras tecnologias de celulares como Bluetooth e Wi-Fi também emitem radiação? Podem ser prejudiciais?
Todo sistema de comunicação via voz baseia-se no princípio da transmissão de ondas eletromagnéticas que irradiam energia. Quando a intensidade dessas ondas ultrapassa os limites estabelecidos de segurança, podem ocorrer efeitos biológicos indesejáveis. O que diferencia um sistema de outro pode ser a faixa de frequência utilizada nos diferentes processos. Quanto maior a frequência emitida, maior a energia irradiada.
Prof. Dr. Marco Antônio Rodrigues Fernandes é físico hospitalar e pós-doutorado em análises radiográficas de cálculos renais pela Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu; doutor e mestre em Tecnologia do Combustível Nuclear pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN/CNEN); físico especialista em radioterapia pelo Hospital do Câncer de São Paulo (A.C.Camargo); supervisor de Proteção Radiológica credenciado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), físico médico especialista credenciado pela Associação Brasileira de Física Médica (ABFM); docente do Departamento de Dermatologia e Radioterapia da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB) e responsável pela disciplina de radioterapia do curso de Bacharel em Física Médica do Instituto de Biociências de Botucatu (IBB); professor doutor dos cursos de engenharia do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium –UniSalesiano de Araçatuba-SP, ministrando as disciplinas de: Eletromagnetismo, Física II e Circuitos Elétricos; físico responsável técnico da empresa Nucleata Radiometria.
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