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Adolescentes também não estão livres da fumaça. Segundo a pneumologista, a audição dos jovens pode ser prejudicada como consequência das infecções de ouvido médio de repetição. No adulto a exposição à PTA pode causar câncer de pulmão e doença isquêmica coronariana – com nexo causal bem estabelecido, ou seja, existem trabalhos científicos que comprovam esta relação de forma significativa. "Por exemplo, no caso do câncer de pulmão há um estudo japonês de 1981 em que foram acompanhadas por 14 anos 91.540 mulheres não fumantes, e a probabilidade de morrer por câncer de pulmão foi diretamente proporcional ao número de cigarros consumidos pelos esposos", explica ela. Segundo Maria Vera também existem estudos que mostram evidências que sugerem relação entre o tabagismo passivo e câncer de mama, acidente vascular cerebral/derrame, sintomas respiratórios inespecíficos, asma com início na vida adulta e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)/enfisema.

Por isso, se você é fumante, tente parar o quanto antes, e se não é, evite ser passivo à fumaça.



Maria Vera Cruz de Oliveira é pneumologista e atua também na área de medicina do trabalho. É pós-graduada em clínica médica e pneumologia. Curso de especialização em Medicina do Trabalho na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Curso "Abordagem Intensiva ao Fumante" promovido pela Divisão de Doenças Crônicas Não Transmissíveis. Treinamento em Doenças Ocupacionais Pulmonares para médicos dos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador da Secretaria Municipal de Saúde-SP. Diretora do Serviço de Doenças do Aparelho Respiratório do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo. Presidente da Comissão de Tabagismo da SPPT (Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia). Membro da Comissão de Tabagismo da SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia). CRM 38.949. E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

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