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A especialista explica também que, quando a pessoa fica sentada por muito tempo, ocorre uma maior pressão das vértebras da coluna vertebral, músculos e nervos, e uma das dicas para amenizar esses efeitos é sentar bem no fundo da poltrona, com as pernas em um ângulo de 90 graus, pés apoiados no chão, e de preferência não cruzar as pernas. "Também é aconselhável colocar um rolo feito de toalha de rosto ou um cobertor atrás da coluna lombar (acima do quadril) e um travesseiro ou outro rolinho na região cervical (pescoço)", diz ela. A especialista salienta ainda que os sintomas podem manifestar-se durante a viagem ou até vários dias após a mesma.

Outra dica, em caso de viagens de avião ou de ônibus, é sempre se levantar e andar um pouco pelo corredor, esticar as pernas e braços, fazer movimentos no pescoço (flexão, extensão, movimento de sim e não com a cabeça). E caso o ônibus faça paradas, sair um pouco do veículo e movimentar-se. No caso de viagens terrestres, também é importante parar algumas vezes para esticar as pernas, e para os motoristas que enfrentam horas de trânsito, que não podem esticar a perna e movimentar-se, mexer a cabeça para a frente e para trás pode ajudar a evitar as dores futuras.

As regiões do corpo humano mais acometidas durante viagens curtas ou longas de carro, avião, ônibus ou trem são as mesmas: pescoço, ombros, braços, coluna lombar, joelhos, pés. Já as dores mais comuns são cervicalgia (dor no pescoço), lombalgia (dor na coluna lombar), ciática (inflamação do nervo ciático, às vezes causada pelo uso repetitivo do pé na embreagem), tendinite (inflamação no tendão) e hérnia de disco.

No caso de viagens de avião, a pressurização das cabines, o pouco espaço para a movimentação e a compressão prolongada das veias dos membros inferiores contra as bordas do assento também podem causar problemas. A dica é usar meias de compressão, que reduzem significativamente o impacto do edema nas pernas. Além disso, elas aumentam a velocidade do fluxo sanguíneo, o que é importante.

Uma dica que pode ser usada tanto para quem está dentro do carro no trânsito como para quem está em um avião ou em um ônibus é: de duas em duas horas faça exercícios com os pés, para cima e para baixo, em círculos, proporcionando a movimentação da panturrilha e, consequentemente, o aumento da circulação do sangue. "Ingerir líquidos não alcoólicos antes e durante a viagem também é importante, pois mantém o nível sanguíneo", finaliza Regina.

 

 

 

Regina Helena Cruz é fisioterapeuta formada pela Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba). Especialista em Reeducação Postural Global (RPG), Terapias Manuais, Iso-steechins, Osteopatia, Consultoria em Ergonomia, Perícia Judicial, Saúde da Mulher e Reiki. Atua em clínica de Fisioterapia. Crefito 8805.

Site: www.reginahelenacruz.fst.br

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