Índice deste artigo:

Óculos vendidos em camelôs são confiáveis?

Estimativas da Associação Brasileira da Indústria Óptica (Abiótica), levantadas no final de 2007, as falsificações apontam (óculos com lentes sem filtros para UV) respondem por 50% do número de óculos de sol comercializados no Brasil.

Os camelôs vendem óculos mais baratos justamente por não possuírem tecnologia capaz de filtrar os raios UV. A pirataria, além de se apresentar como um perigo potencial à saúde humana, dificulta, ainda, a aplicação do Código de Defesa do Consumidor. Sem nota fiscal, o comprador não tem mecanismos de reclamar seus direitos.

 

Como escolher os óculos corretos?

Nem sempre os mais baratos são ruins. Produtos vendidos no comércio popular podem ser ineficazes. É também importante salientar que o preço não é o melhor parâmetro para avaliar se os óculos que estão sendo adquiridos são de boa qualidade. Atualmente, o uso de óculos é moda. Muitos são vendidos meramente pela sua marca de grife. Nem sempre os mais caros são os melhores e nem sempre os mais baratos são os piores.

Tenha certeza da qualidade do produto. Nós, oftalmologistas, recomendamos aos nossos pacientes que procurem as boas casas do ramo. Informações sobre a qualidade das lentes devem estar disponíveis, no momento da compra, seja no adesivo afixado nos óculos ou em livretos contendo informações técnicas sobre o produto. O comprador deve exigir essa informação. Além da questão dos filtros de UV nas lentes, os óculos devem ser bem adaptados ao rosto para evitar danos nas áreas de contato.

 

É melhor usar óculos ruins do que deixar de usar. Isso é verdade?

Isso é um engano. A utilização de óculos de sol cujas lentes não ofereçam proteção adequada é considerada mais perigosa do que simplesmente não usá-los. A falsa proteção expõe os usuários a possíveis danos graves, portanto não use “óculos ruins”.

Publicidade