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Antigamente dizia-se que a pessoa na meia-idade tinha que lidar com filhos adolescentes, porém atualmente observa-se uma mudança. Como já foi introduzido anteriormente, há pessoas que têm filhos adolescentes, enquanto que outras são pais de filhos pequenos ou mesmo já são avós. Algumas entram na meia-idade ainda indecisas se desejam ou não ter filhos. Filhos de diferentes faixas etárias ou a existência de netos podem mudar a rotina dos indivíduos. Por exemplo, pais (na meia-idade) de filhos adolescentes podem ter uma relação mais difícil quando os conflitos da meia-idade batem de frente com os conflitos da adolescência de seus filhos.

Além de conviver com filhos adolescentes, outras pessoas na meia-idade estreiam no papel de pais, desdobrando-se perante as atribuições de quem tem filhos pequenos: noites mal dormidas, reuniões escolares, decidir quem tomará conta das crianças em seu horário de trabalho, novas rotinas em função do cotidiano da criança. Outros dividem, além dessas tarefas, o papel de avós, incluindo nas suas atividades diárias auxiliar os filhos no cuidado dos netos. Sem dúvida ter filhos e netos é extremamente prazeroso, mas algumas funções relacionadas ao cuidado de crianças modificam bastante toda a dinâmica familiar, o que pode se tornar algo estressante, principalmente para uma pessoa que pode estar passando por conflitos internos ou externos relacionados a questões concernentes à sua faixa etária.

Como já foi citado anteriormente, observa-se um ingresso mais tardio no mercado de trabalho, se compararmos as gerações atuais às anteriores, visto que muitas pessoas desejam investir mais em sua formação acadêmica. Esse fato, associado à reforma da Previdência, contribui para que a aposentadoria – fenômeno que anteriormente acontecia na meia-idade – seja adiada para a terceira idade – o que pode ser encarado de maneira positiva ou negativa, dependendo das experiências do indivíduo em relação à vida pós-aposentadoria.

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