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Quais são as formas de tratamento?
A primeira opção costuma ser com produtos de uso tópico à base de cloridróxido de alumínio, que ajudam nos casos mais leves. Após duas semanas de uso, a quantidade de suor já diminui. Daí, fazemos um esquema de manutenção.
Se o caso for mais severo ou se não houver boa resposta ao tratamento tópico, restam outras opções. Uma excelente alternativa é a aplicação de toxina botulínica. O produto impede a comunicação entre o nervo e a glândula do suor. Sem receber estímulo do sistema nervoso, a glândula fica inativa. Usamos o produto para diminuir o suor das axilas, mãos e pés. O efeito dura aproximadamente meio ano. Depois, repete-se a aplicação. Existem também cirurgias que ajudam a controlar o problema de modo mais definitivo.
No caso das axilas, pode-se recorrer a uma remoção das glândulas de suor, através de uma cirurgia que se parece muito com a lipoaspiração. Cânulas finas aspiram e removem as glândulas. Os casos de hiperidrose nas palmas das mãos e nas axilas também têm outra opção cirúrgica: a simpatectomia endoscópica. Essa cirurgia danifica o caminho por onde o impulso nervoso é conduzido antes de chegar às glândulas, o seu destino final. O tratamento é feito por uma equipe que inclui um cirurgião torácico e um cirurgião vascular. O problema desse tratamento é que os pacientes compensam a diminuição de suor nas palmas e axilas suando mais nas costas e barriga.
Dra. Monica Cabral é ph.D. em Endocrinologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia. É também mestre e ph.D. em Endocrinologia pela mesma instituição. CRM 52 58.000-7
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