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Complemento italiano no estudo
Acompanhando os estudos, a Dra. Paola Michelozzi e Manuela De Sario, da Lazio Region Department of Epidemiology, em Roma, afirmam que o calor e o frio afetam a exposição das pessoas com doenças cardiovasculares e aumentam a incidência de eventos coronarianos, com elevado impacto sobre a mortalidade a curto prazo. Além disso, enquanto o efeito do frio sobre o infarto do miocárdio está bem documentado pelos estudos, o efeito de curto prazo de calor é ainda contraditório, mas não pode ser desconsiderado.
Isso é ainda mais relevante em cenários de mudanças climáticas que preveem uma diminuição da mortalidade relacionada com o frio, que será compensada por um aumento da mortalidade e morbidez cardiovascular associado com maior frequência e intensidade das ondas de calor.
Os clínicos devem estar cientes de que a exposição ao calor e ao frio ambiental é um fator de risco para doença cardiovascular e devem levar isso em consideração na prevenção de riscos e gestão. Os esforços devem ser direcionados especialmente para os indivíduos mais vulneráveis, identificados por uma multiplicidade de fatores de risco.
Fonte: British Medical Journal
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