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A síndrome de Down ou trissomia do cromossomo 21 é um distúrbio genético causado pela presença de um cromossomo 21 extra, total ou parcialmente. Geralmente a síndrome de Down está associada a dificuldade cognitiva e desenvolvimento físico.

Esse nome foi dado em homenagem ao médico que descreveu a síndrome, John Langdon Down, em 1862.

Muitas das características comuns da síndrome de Down também estão presentes em pessoas com um padrão cromossômico normal. Incluem uma única prega na palma da mão, em vez de duas, olhos com formas diferenciadas devido às pregas nas pálpebras, membros pequenos, tônus muscular pobre e língua protusa.

Quem tem síndrome de Down pode apresentar riscos de defeitos cardíacos congênitos, doença do refluxo gastresofágico, otites recorrentes, apneia de sono obstrutiva e disfunções da glândula tireoide.

Embora a síndrome de Down tenha causas genéticas, fatores ambientais têm importância fundamental no desenvolvimento e progresso, assim como acontece com crianças sem a síndrome.

Em geral, crianças com SD se desenvolvem mais devagar do que as crianças de sua faixa etária, alcançando as etapas do desenvolvimento mais tarde e ficando nelas por mais tempo. A diferença no desenvolvimento entre as crianças com síndrome de Down e as sem a síndrome aumenta com a idade.

As crianças com síndrome de Down não apenas levam mais tempo para se desenvolver e, portanto, precisam de um currículo mais diluído; elas têm, em geral, um perfil de aprendizagem específico, com pontos fortes e fracos característicos. Saber dos fatores que facilitam e inibem o aprendizado permite aos professores planejar e levar adiante atividades relevantes e significativas e programas de trabalho. O perfil de aprendizado característico e estilos de aprendizado de uma criança com síndrome de Down, junto com suas necessidades individuais e variações do perfil, devem, portanto, ser considerados.

Como já foi dito, para que possam suportar lidar com o preconceito da sociedade, vai ser preciso trabalhar os seus próprios (pré) conceitos. Mas isso tudo é sempre muito doloroso para os pais, pois, apesar de hoje em dia, felizmente, a síndrome de Down ser divulgada pela mídia de uma forma bem mais positiva, vemos no nosso cotidiano que nem sempre é assim que as pessoas reagem à presença de uma pessoa com a síndrome. Atualmente existe um número imenso de pais lutando pela inclusão de seus filhos, porque sentiram o preconceito na própria pele. Diariamente podem ser vistos pais incansáveis e isso é algo positivo, mas é claro que até certo ponto. Se isso se torna o ponto centralizador de todo o funcionamento familiar, precisamos repensar, pois uma família se constitui em várias instâncias e os outros relacionamentos.

 

 

Elaine Aparecida da Silva é Pós-graduada a nível de Aperfeiçoamento em Reabilitação das Deficiências Auditivas pela Universidade de São Paulo. Intérprete de Libras. Especialista em Educação, com área de concentração em Psicopedagogia: Abordagem Clínica dos Problemas de Aprendizagem. Atua no atendimento clínico na area de psicopedagogia, com crianças e adolescentes TDAH, deficiência auditiva e deficiências multiplas.

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