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Fotoenvelhecimento
O fotoenvelhecimento ou dermato-heliose ocorre pela exposição crônica aos raios UVB e UVA.
Clinicamente se caracteriza por aspereza, irregularidade da superfície cutânea, manchas e vasos, rugas finas devido ao enfraquecimento dos tecidos que sustentam a nossa pele, perda da elasticidade, coloração amarelada da pele (pela diminuição dos vasos sanguíneos) e aparecimento de lesões pré-câncer e câncer de pele. O fotoenvelhecimento pode ser classificado para ajudar no tratamento. Uma classificação muito utilizada e conhecida é a classificação de Glogau.
Classificação de Glogau: avaliação do fotodano
Tipo 1 (leve) | ausência de rugas 20-30 anos poucas alterações pigmentares ausência de lesões queratósicas |
Tipo 2 (moderado) |
rugas dinâmicas 30-40 anos lentigos senis iniciais queratoses palpáveis (não visíveis) |
Tipo 3 (avançado) | rugas estáticas acima de 50 anos melanoses e telangiectasias queratoses visíveis |
Tipo 4 (severo) | somente rugas acima de 60 anos coloração amarelo-acinzentada pode ter lesões malignas pele actínica |
A queratose actínica (QA) é uma lesão pré-câncer, tem relação importante com a exposição solar e com o fotoenvelhecimento, pode regredir em 20% dos casos espontaneamente ou evoluir para câncer de pele.
O câncer de pele é um dos tipos mais comuns de câncer e também apresenta importante relação com a exposição solar. O carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular aparecem frequentemente na pele exposta ao sol, enquanto o melanoma maligno pode ter origem nas pintas.
A alteração celular mais importante do fotoenvelhecimento se chama “degeneração basofílica do colágeno”. Nesta área a ação dos raios ultravioleta foi muito intensa ao ponto de lesar o fibroblasto, e este, então, produz um tecido colágeno e elástico anormal.