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Quais as técnicas utilizadas na cirurgia?

Em relação às vias de acesso cirúrgico, podemos dizer que há uma técnica “fechada”, realizada exclusivamente por acesso intranasal e outra técnica, “aberta”, que acrescenta uma pequena incisão na porção média da columela (pequena coluna que separa os dois orifícios narinários, na base do nariz).

 

Em relação à abordagem terapêutica, devemos fazer um breve resumo histórico:

A cirurgia estética do nariz, a rinoplastia, teve seu grande desenvolvimento a partir de 1930, com um cirurgião alemão chamado Jacques Joseph, daí a chamada técnica de Joseph, adotada por muitos cirurgiões até hoje.

No entanto, esta técnica representa um modelo reducional, com diminuição do arcabouço estrutural do nariz. Por volta de 1950, um importante cirurgião americano, George Peck, observou que o modelo reducional de Joseph produzia resultados insatisfatórios em muitos pacientes e propôs o uso de enxertos cartilaginosos (adição ao invés de redução) para projetar a ponta nasal. Com esta manobra, a diminuição da giba nasal (a corcova do nariz) passaria a ser de menor intensidade ou até mesmo desnecessária.
Na década de 1980, outro grande cirurgião americano, Jack Sheen, propôs uma técnica especial para correção da chamada “deformidade em V invertido”, também observada em muitos pacientes submetidos à técnica de Joseph. Com a técnica de Sheen, tornou-se possível não só corrigir, como também evitar esta deformidade estética e, além disto, melhorar a função respiratória dos pacientes, inaugurando a rinoplastia funcional.
Em 1997, um cirurgião de Dallas, Jack Gunter idealizou um tipo especial de enxerto cartilaginoso que permitia oferecer um suporte aos elementos laterais da ponta nasal e com isto corrigir grandes deformidades estéticas e, do ponto de vista funcional, a incompetência das válvulas nasais. Este fato deu início à rinoplastia estrutural que representa, a nosso ver, o “estado da arte” da rinoplastia, produzindo resultados mais naturais e mais previsíveis, sem os clássicos estigmas do “nariz operado” que costumam acompanhar o modelo reducional.

 

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