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Estudos recentes têm demonstrado que o ato de fumar pode aumentar o risco de desenvolvimento de doenças de pele crônicas, como a psoríase, nas formas mais graves e mais resistentes aos tratamentos. É importante ainda ressaltar que o ato contínuo de encostar o cigarro nos lábios tem sido responsabilizado como uma das causas de câncer de lábio, pelo atrito físico, pelo contato com as substâncias químicas e pelo calor gerado pelos cigarros.
Fumar é extremamente prejudicial à saúde como um todo, inclusive à saúde da pele. Apesar da forte dependência, é imprescindível que o fumante abandone o vício para que o tratamento dermatológico seja bem-sucedido. Dependendo do caso, os efeitos benéficos estéticos do fim do tabagismo podem ser visíveis de médio a longo prazo. É fato que existe uma relação muito evidente entre a quantidade de cigarros fumados e o tempo de tabagismo com os efeitos lesivos na pele. Após a suspensão do hábito, a recuperação da saúde da pele pode levar anos. Entretanto, com cuidados dermatológicos adequados e intensivos, além de uma correta fotoproteção, é provável que esse tempo possa ser encurtado para meses.
Não é fácil parar de fumar. Porém, com força de vontade, orientação médica e tratamento medicamentoso, é possível superar as dependências físicas e psicológicas do cigarro e obter mais saúde, por dentro e por fora. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que fumantes que tentam parar de fumar sem ajuda médica têm menor chance de sucesso (uma média de 5%). E mesmo entre os que conseguem largar o cigarro, apenas de 0,5% a 5% mantêm a abstinência por um ano sem apoio médico. Quanto mais ajuda o fumante recebe para parar de fumar, maiores as chances de sucesso no abandono do vício. Atualmente, o tratamento farmacológico do tabagismo inclui terapias com ou sem a reposição da nicotina, entre elas, uma nova geração de medicamentos, desenvolvida especificamente para tratar a doença.