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A impotência é a incapacidade do homem de obter ou manter a ereção adequada para a penetração. "O que acontece é que o pênis perde a capacidade de se encher de sangue ou de represá-lo", diz Glina. Como o órgão precisa de um fluxo sanguíneo sete vezes maior do que o padrão para endurecer, qualquer alteração nos vasos sanguíneos locais pode comprometer o processo. A diabetes pega nesse ponto. "A doença provoca o estreitamento das artérias do pênis, que já são finas por natureza", explica o urologista.

Fora a obstrução vascular, os nervos que estimulam o órgão podem sentir a carga extra de açúcar e deixar de funcionar. É mais uma manifestação de neuropatia diabética, a mesma que costuma causar a perda de sensibilidade nos pés e nas pernas.

Para cada caso de impotência há um tratamento específico, como medicamentos orais, injeções de prostaglandina ou prótese peniana, dependendo do diagnóstico feito pelo médico, através de testes específicos. Mesmo com tantos recursos, há pacientes com disfunção erétil que demoram, em média dois anos, para buscar auxílio.

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