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No caso dos jovens, o uso indiscriminado recreativo tem aumentado os casos de DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) por estarem muitas vezes associados ao consumo de drogas e álcool. Outro perigo é a dependência que o uso do remédio pode causar no jovem, que pode se acostumar a só ter relações sexuais se for com o auxílio do medicamento e se sentir inseguro quando não usá-lo.
O especialista também alerta para o fato de que a disfunção erétil pode ser um sintoma de uma doença mais séria, como doenças coronarianas, diabetes e hipertensão arterial e que isso pode ser, inclusive, a primeira forma de manifestação dessas doenças. "Esse sintoma pode aparecer até 10 anos antes da doença em si se manifestar, por isso a importância de consultar um médico especialista para que ele avalie o quadro como um todo, motivo pelo qual o uso indiscriminado é condenado e contraindicado", finaliza o urologista.
Orestes Mazzariol Júnior é formado na UNICAMP. Urologista Especialista pela Sociedade Brasileira de Urologia e pelo Conselho Federal de Medicina. Membro da Sociedade Internacional de Sexualidade Médica. Especialização em Uro-Oncologia nos Estados Unidos.
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