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Quais dicas básicas você poderia dar para o sexo na terceira idade ser apreciado?

A vivência da sexualidade nessa época da vida é nada mais do que a continuação de um processo que começou lá na infância. Aprendizagens, alterações anatômicas e fisiológicas, traumas e experiências vão formando o comportamento sexual.

É preciso perceber que sexualidade e reprodução são eventos separados. E nesse momento da vida, muitas vezes, as pessoas têm mais tempo para usufruir de uma sexualidade mais prazerosa. Basta para isso se informar e ver que o caminho não é tão difícil como, às vezes, por anos, o fizeram acreditar.

A idade não dessexualiza o ser humano. Ainda que existam as mudanças fisiológicas, não há limite de idade para se conservar uma atividade sexual. Sexualidade é expressão de carinho e afeto, sentimentos sem idade. Ainda que os desejos se modifiquem, eles não terminam, bastando para isso que o corpo seja respeitado.

O aparecimento de disfunções sexuais em tal idade ocorre muito mais por questões de saúde do que pela própria idade. Mas nem mesmo a idade ou a maioria das doenças implicam no fim do sexo. É claro que a doença suga a energia para se defender de uma ameaça física, diminuindo a atenção que poderiam ser voltada para as sensações sexuais.

É preciso ter em mente que o desejo sexual, motor da sexualidade, está presente em toda a vida, ainda que em menor intensidade ou frequência.

 

 

Ana Paula Veiga - CRP: 05/28.440 - é Psicóloga e Sexóloga. Dedica a atividade profissional às questões da sexualidade. Trabalha em consultório particular com casais, terapia de grupo e individual. É colunista sobre sexualidades para os sites: ABC da saúde e Terça em Movimento e também escreve para Jornal Correio Carioca.

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