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Mais conhecida como doença do beijo, a mononucleose ainda é pouco difundida, porém mais comum do que muita gente imagina. Sintomas bastante semelhantes a virose fazem com que essa patologia passe despercebida de sua gravidade. Podendo ser pouco sintomática, a maioria das pessoas não procura o médico para tratamento. Essa doença viral é transmitida pela saliva e não especificamente pelo beijo de língua, pois ocorre também pelas mucosas. Um beijo no olho, o compartilhar de talheres ou de copos já é o suficiente para o contágio. Febre, aumento dos gânglios (principalmente na garganta), dor de garganta, cansaço e fraqueza podem significar o contágio pelo vírus. O período para o desaparecimento dos sintomas varia entre 2 e 4 semanas, sendo que o cansaço é o último a ceder. Não existe tratamento, tampouco remédios específicos para a cura, sendo considerada uma doença autolimitada (a doença acaba sendo controlada pelo próprio organismo). Como prevenção, deve-se evitar locais de grandes concentrações de pessoas para festas (carnaval, micaretas), onde ocorrem situações em que os beijos são mais frequentes. Mesmo pessoas assintomáticas ou que já diagnosticaram a doença ainda transmitem o vírus. Mas não desanime, não será por isso que o beijo deverá ser evitado, pelo contrário, o beijo deve ser valorizado e usado como instrumento de comunicação quando existe afetividade e objetivos entre os pares.

 

 

Dr. Amaury Mendes Junior é médico ginecologista, sexólogo e possui pós-graduação em terapia sexual. Desenvolve pesquisas na área de sexualidade humana. http://www.amaurysexologo.med.br

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