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 Métodos hormonais

Os Métodos Hormonais são os mais difundidos, utilizados por milhões de mulheres. Oferecidos na forma de pílulas de baixa dosagem, combinadas, trifásicas e mensais (injetáveis), possuem como grande trunfo a facilidade no uso de ampla disponibilidade. Porém, existem sérias contra-indicações: os métodos hormonais não podem ser utilizados por mulheres com antecedentesde tromboflebite, doenças tromboembólicas, hipertensão arterial, doença coronariana, sangramentos uterinos sem causa conhecida, gravidez (constatada ou suspeita), diabetes insulino-dependente, insuficiência cardíaca e determinados tipos de câncer.

Além dessas contra-indicações absolutas, existem contra-indicações relativas – situações onde os benefícios dos métodos contraceptivos hormonais devem ser pesados com os potenciais riscos associados ao seu uso. Essas situações compreendem: mulheres nos primeiros 2 anos da primeira menstruação, doenças hepáticas agudas ou crônicas, aleitamento, depressão, enxaquecas, epilepsia, insuficiência renal, anemia falciforme, leucemia, imobilização a longo prazo, altos níveis de gordura no sangue (hiperlipidemia), fumantes e mulheres com mais de 35 anos de idade. Qualquer potencial usuária de um método hormonal que se encaixe em uma das categorias acima, deve discutir com seu médico métodos alternativos para reduzir as possibilidades de complicações associadas à anticoncepção.

Os métodos hormonais, apesar de populares, não estão isentos de efeitos colaterais. Os principais são náuseas, vômitos, mudanças comportamentais, edema pré-menstrual, maior incidência de varizes, dores nas mamas, alterações do desejo sexual e odificações do fluxo menstrual. O ganho de peso associado ao uso da Pílula tem sido extensamente pesquisado, porém continua controverso.

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