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Os exercícios são adaptados conforme cada fase da gestação – inicial, intermediária e final –, além do pós-parto imediato e seis semanas após. Com isso, alguns cuidados são necessários:
- Utilizar carga leve no primeiro trimestre da gestação (em pacientes já praticantes);
- Caso haja alguma patologia, observar o esforço muscular e a articulação envolvida;
- Evitar exercícios de flexão ou extensão excessiva de qualquer segmento corporal, já que o corpo da grávida está sob o efeito progressivo da relaxina; assim evitamos o aumento da instabilidade da gestante (nesse caso dar mais atenção na ação dos multífidos e transverso do abdome);
- Evitar exercícios muito instáveis, pois, com o aumento da produção de relaxina, as articulações estarão desprotegidas e com maior risco de lesão;
- Evitar exercícios em decúbito dorsal por mais de 3 minutos após o quarto mês, evitando a síndrome hipotensiva sintomática em decúbito dorsal (o peso do bebê pode comprimir as vias de circulação sanguínea, como a aorta e a veia cava inferior, dificultando o retorno venoso da mãe e do bebê); preferir decúbito dorsal, apoiando os cotovelos no chão;
- Evitar exercícios com movimentos repentinos ou saltos.
Antes de iniciar ou continuar os exercícios do método pilates, o obstetra deve ser consultado, com a finalidade de identificar algumas contraindicações a exercícios físicos, como sangramento via vaginal, placenta baixa, gestação múltipla, trabalho de parto prematuro, hematoma retroplacentário, ameaça de aborto, hipertensão, diabetes, cardiopatias e outra doença de base.
"Procure sempre um profissional qualificado para fazer as aulas de pilates e uma sugestão que eu dou é que a gestante faça aulas individuais, já que nessa fase a mulher requer mais cuidado e atenção", finaliza ela.
Nathassia Orestes é fisioterapeuta responsável pelo Setor de RPG do Instituto Cohen de Ortopedia, Reabilitação e Medicina do Esporte.
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