Índice deste artigo:
A fisioterapeuta Nathassia Orestes explica que, através do pilates, a gestante poderá diminuir as diversas dores de origem musculoesquelética, em razão do fortalecimento de músculos fracos e alongamentos de músculos tensos, levando a uma postura mais adequada. O exercício também vai aumentar o gasto energético, controlando assim o peso corporal da gestante, evitando uma maior sobrecarga articular em virtude de um peso corporal excessivo. Além disso, o pilates promove outros benefícios, como:
- Trabalho da respiração (auxiliando no relaxamento do corpo entre uma contração e outra);
- Fortalecimento da musculatura do abdome e preparo para o parto (auxiliando a contração abdominal, o que facilita o trabalho de parto mais tarde);
- Fortalecimento do assoalho pélvico (evitando a incontinência urinária). Os músculos do assoalho pélvico agem como uma espécie de rede, passando do osso púbico na frente da pelve para o cóccix nas costas e saindo em cada lado do ísquio (ossos de sentar). Dessa maneira, com o assoalho pélvico fortalecido, podemos encontrar outros benefícios, como a melhora da capacidade de estirar e relaxar a musculatura com mais facilidade durante o parto e a melhora da circulação para a região pélvica. O fortalecimento do assoalho pélvico também promove a rápida recuperação e cicatrização, auxiliando na reconquista de boa qualidade muscular após o parto, além de prevenir o mau alinhamento das articulações do quadril e sacroilíacas (que formam uma interligação entre a parte posterior da pelve e os ossos do quadril);
- Melhora da circulação (aliviando dores e inchaços nas pernas);
- Otimização da postura (evitando as famosas dores nas costas, melhorando a postura);
- Fortalecimento dos membros superiores e inferiores (trabalhar os braços é muito importante, já que o bebê vai ficar cada vez mais pesadinho, e as pernas, para que aguentem mais peso e liberem a sobrecarga na coluna);
- Atividade de baixo impacto (estabilizando as articulações contra possíveis lesões);
- Bem-estar físico e mental e qualidade de vida.
E uma boa notícia é que o pilates não faz só bem para a mamãe, mas também para o bebê, pois ele recebe endorfina, o hormônio do relaxamento, através da placenta, o que contribui para o seu bem-estar. "Além disso, o bebê tem um crescimento adequado dentro do útero, já que a gestante controla melhor seu peso e sente a tranquilidade da mamãe, que deve estar mais disposta e com a autoestima melhor", diz ela.