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O diagnóstico de intolerância à glicose é realizado através de exames laboratoriais. Caso a paciente apresente, na primeira consulta de pré-natal, resultados laboratoriais compatíveis com os critérios considerados para diagnóstico de diabetes fora da gestação, a mesma será considerada como portadora de diabetes pré-gestacional. Esses critérios são: hemoglobina glicada maior ou igual a 6,5%; glicemia de jejum maior ou igual a 126 mg/dL; ou glicemia ocasional maior ou igual a 200 mg/dL.

Elaine explica que na literatura médica não há consenso sobre qual o método e os valores referenciais ideais para o diagnóstico de DMG, mas cita a Associação Americana de Diabetes, que recomenda que o diagnóstico do DMG seja estabelecido quando:

- A glicemia de jejum em qualquer momento do pré-natal for maior ou igual a 92 mg/dL e menor ou igual a 125 mg/dL;

- Pelo menos um dos valores do teste oral de tolerância à glicose, realizado entre 24 e 28 semanas de idade gestacional, for maior ou igual a 92 mg/dL no jejum; maior ou igual a 180 mg/dL na primeira hora após a paciente ingerir 75 g de glicose; maior ou igual a 153 mg/dL na segunda hora.

Os principais fatores de risco para o desenvolvimento de DMG são:

- História de diabetes mellitus gestacional em gestação anterior;

- Nascimento de criança com peso maior que 4.000 g;

- Morte fetal ou após nascimento;

- História familiar de diabetes com parentesco em 1º grau;

- Idade superior a 35 anos;

- Obesidade ou ganho excessivo de peso na gravidez atual;

- Síndrome do ovário policístico e outras patologias que dificultam a ação da insulina;

- Detecção de alterações durante a gravidez atual, como pressão arterial elevada, crescimento excessivo do feto e aumento da quantidade de líquido amniótico (líquido da "bolsa das águas").

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