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Os pesquisadores alimentaram os ratos com uma dieta pobre em proteínas durante 10 semanas antes da concepção. Durante a gravidez, a dieta foi normal. Os animais deram à luz a filhotes que nasceram com menor peso, que mostraram uma retomada do crescimento após o desmame e que possuíam um aumento da sensibilidade à insulina.

A pesquisadora Anete Dudele, da Universidade de Aarhus, explica que estes efeitos combinados podem levar a problemas futuros. “Baixo peso ao nascer e retomada do crescimento está associada com maior sensibilidade à insulina em adultos jovens, o que pode levar a uma diabetes tipo II com o passar dos anos. Há também evidências de que descendentes do sexo masculino são mais propensos a desenvolver obesidade”, afirma.

Anete comenta que humanos e camundongos respondem da mesma forma em relação à má alimentação durante a gravidez. “Se os seres humanos também responderem à má alimentação na pré-concepção como os ratos, as mulheres não devem considerar apenas o que elas comem durante a gravidez, mas também antes dela. Isso pode reduzir o risco de seus futuros filhos adquirirem doenças”, elucida.

Os pesquisadores também vão estudar se os filhos nascidos de mães que tiveram uma dieta pobre antes da gravidez também são predispostos a terem doenças vasculares.

 

 

Fonte: Society for Experimental Biology

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