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Um quinto das mulheres entrevistadas disse nunca ter bebido, enquanto 71% afirmaram ser bebedoras ocasionais (0-5 unidades por semana). Dentro deste grupo de baixo teor alcoólico, houve um caso de síndrome alcoólica fetal, por isso é possível que algumas das mulheres estivessem subestimando a quantia que elas bebiam.

10% das gestantes bebiam uma quantidade moderada de álcool, cerca de 6 a 20 unidades por semana. Este grupo tinha mais frequência de mulheres fumantes e com menos cuidados com a saúde do que aquelas que nunca beberam. Apenas 2 admitiram ser bebedoras frequentes (mais de 20 unidades por semana).

Os bebedores moderados e frequentes eram muitas vezes mães pela primeira vez (gravidez não-planejada também foi associada ao alto consumo de bebidas alcoólicas). O consumo excessivo também foi relacionado ao nascimento prematuro. No entanto, não houve diferença na ocorrência de defeitos congênitos ou outros, independentemente da quantidade de álcool consumido.

Um dos pesquisadores, Deirdre J Murphy, explica que este estudo enfatiza a necessidade de uma melhor detecção do consumo de álcool na gravidez para intervenção precoce, a fim de minimizar os riscos que o feto pode correr. “Portanto, novas pesquisas devem ser feitas antes de pequenas quantidades de álcool serem consideradas seguras”, conclui.

 

 

Fonte: BMC Pregnancy and Childbirth, Biomed Central

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