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Alimentos que devem ser evitados durante a gravidez
• Peixe cru e moluscos, possíveis fontes do parasita Toxoplasma, que pode causar cegueira e dano cerebral fetal.
• Peixes predatórios grandes, como peixe-espada, tubarão, cavala e atum-branco (fresco ou enlatado), que podem conter níveis arriscados de mercúrio. O Departamento de Alimentos e Drogas diz para limitar o atum (branco) para 200 g por semana, mas é aceitável comer até 400 g de atum light, camarão, salmão, badejo e bagre.
• Carne, frango e frutos do mar crus ou malpassados: o ideal é usar um termômetro de carne e cozinhar o porco e a carne moída a 160 graus; bife, vitela e carneiro a 145; frango inteiro a 180 graus e peito de frango a 170 graus.
• Leite não pasteurizado e queijos pastosos: feta, brie, camembert, roquefort, queijo branco e queijo fresco, a não ser que o rótulo diga "feito com leite pasteurizado". Eles podem estar contaminados com a bactéria Listeria, que pode provocar aborto, parto prematuro, bebê natimorto ou doença fatal ao recém-nascido.
• Salsichas e frios, a não ser que sejam cozidos antes da ingestão, pois podem ter sido contaminados por Listeria depois do processamento.
• Patês, pastinhas de carne e frutos do mar defumados (a não ser cozidos antes da ingestão). Versões enlatadas são seguras.
• Ovos mexidos moles e alimentos como molhos feitos de ovos crus ou pouco cozidos. Cozinhe os ovos até que a clara e a gema estejam firmes, para evitar contaminação por Salmonella.
• Brotos crus, inclusive alfafa, trevo, rabanete e feijão-mungo.
• Chás de ervas e suplementos, pois sua segurança na gravidez não foi estudada. Alguns como o remidamin (planta nativa dos EUA) ou grandes quantidades de camomila podem aumentar o risco de aborto ou de parto prematuro.
• O álcool pode causar dano fetal, inclusive retardo mental e comportamento anormal. Apesar de um drinque ocasional não impor risco, nenhuma quantidade segura foi estabelecida.
• Evitar a ingestão de mais de 2 xícaras de café por dia.