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Depois de ser feito o diagnóstico, que vem após observação do médico, e da retirada do leite para verificação de melhora no quadro do paciente, recorre-se a uma fórmula especial para bebês que supre todas as necessidades.

É claro que as crianças que ainda recebem aleitamento materno deverão continuar com o hábito. As mães, porém, têm de seguir uma dieta também sem leite de vaca e seus derivados, já que a proteína responsável pela alergia nas crianças acaba por ser ingerida durante a amamentação.

E mais: leite de cabra e de outros mamíferos (ovelha, búfala) também não é indicado em casos de alergia ao leite de vaca.

Logo que o leite é retirado da alimentação, a criança já apresenta melhora nos sintomas. E a notícia boa: esse tipo de reação alérgica acaba em 90% dos casos quando a criança cresce, principalmente a partir dos 3 anos.

Outra questão importante é saber diferenciar a alergia à proteína do leite da intolerância à lactose – mais comum em adultos. No último caso, o paciente encontra dificuldades para digerir e absorver a lactose, o açúcar do leite. Os sintomas aparecem, em geral, logo após a ingestão, como diarreia, cólicas, distensão abdominal e náuseas. Esse tipo de diagnóstico, no entanto, é raramente encontrado nos pequenos.

 


Izaura Ramos Assumpção - CRM 30101 - é gastropediatra da Fundação Hospital Infantil Sabará.

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