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Como a figura paterna pode se inserir no cenário da amamentação?

A hora que a mãe está com o bebê no colo, na posição de amamentar, o parceiro pode ficar ao lado dela fazendo carinho em ambos. Outra dica importante é dividir as tarefas com o pai: a mãe pode dar a oportunidade de o pai dar banho na criança, trocar fraldas, acordar durante a noite para cuidar do bebê quando ele chorar, entre outras. Cabe a ela incentivar essas atitudes. Dessa forma, o marido se sente útil durante esse período.

Durante a gravidez o foco de atenção é para a mulher. Quando a criança nasce, o foco passa a ser exclusivo dela. O pai, nesse momento, fica em terceiro plano. Por isso, é superimportante a mulher chamar o parceiro para ficar ao seu lado, abraçando-a, dando apoio, incluindo-o nesse momento.

 

A criança, por mais nova que seja, consegue sentir a presença paterna?

Sim. Tanto pela audição quanto pelo contato. A audição do bebê é desenvolvida muito precocemente durante a gestação e, desde aquele momento, ele já consegue identificar o timbre da voz do pai. Quando ele está conversando com a mãe – que por sua vez se sente muito mais cuidada –, o bebê sente a presença do pai não só pela voz, mas também pelo toque. Durante o período de amamentação, o pai pode manter essa relação estreita. Quando a criança começa a utilizar a mamadeira, ele também pode participar da vida da criança realizando essa tarefa.

 

De que maneira essa aproximação nos primeiros meses reflete no futuro da criança?

Na hora que a criança está sendo amamentada com tranquilidade, ela recebe o contato corporal dos pais. Esse contato faz com que tenha uma sintonia de bem-estar, segurança, afetividade e calma. Isso tudo faz com que a criança cresça com esses valores e se desenvolva de maneira correta.

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