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Como é contraída?
Como não é necessariamente uma doença, somente o médico pode diferenciar a icterícia “fisiológica”, que não precisa de tratamento, da “patológica”, ou seja, aquela que geralmente é causada por alguma doença ou algum fator predisponente e que precisa de tratamento.
A icterícia pode evoluir para algo mais grave?
Quando os níveis de bilirrubina no sangue se tornam muito elevados, pode ocorrer o depósito desse pigmento no cérebro, causando morte dos neurônios e trazendo sequelas graves, como: surdez, paralisia motora dos membros inferiores e superiores, deficiência mental, dificuldades na fala, dificuldades de aprendizado, etc.
É comum que recém-nascidos tenham icterícia?
Dois terços de todos os recém-nascidos se tornam ictéricos nos primeiros dias de vida, pois, durante a vida intrauterina, é a placenta que elimina a bilirrubina fetal e, após o nascimento, o recém-nascido demora alguns dias para se adaptar e conseguir eliminar esse pigmento do corpo. Porém, existem algumas doenças ou alguns fatores predisponentes que aumentam ainda mais esse pigmento no sangue. Por exemplo, quando o tipo sanguíneo da mãe é “O” e do recém-nascido “A” ou “B”, ou quando a mãe é “fator Rh negativo” e seu recém-nascido for “Rh positivo”, pode haver produção materna de anticorpos contra os glóbulos vermelhos do seu filho, causando aumento da produção de bilirrubinas. Quando a mãe tem dificuldade de amamentar nos primeiros dias de vida, também ocorre aumento da reabsorção de bilirrubina do intestino, aumentando seu nível sanguíneo.