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Qual o tratamento?

O tratamento pode ser clínico, por cateterismo cardíaco intervencionista (uso de próteses e balões), e cirúrgico. Na maioria das vezes associa-se o tratamento clínico com o cirúrgico, pois se não for feita a correção cirúrgica do defeito congênito no momento certo a evolução com tratamento clínico é sempre desfavorável.

 

Existe prevenção?

Cerca de 3% das cardiopatias congênitas estão relacionadas com fatores ambientais, alcoolismo, tabagismo e uso de drogas teratogênicas durante a gravidez. Estes fatores ambientais podem ser trabalhados durante o pré-natal.

Outros 7% são passíveis de aconselhamento genético. A maioria absoluta, 90% são de ocorrência ocasional e não são passiveis de prevenção. Há um outro grupo de cardiopatias que são adquiridas na infância (Febre Reumática) cuja prevenção esta relacionada com assistência médica pública. Tratamento precoce das infecções estreptocócicas, especialmente as de orofaringe.

 

 

Dr. João Antonio Granzotti é Docente do Departamento de Pediatria e Puericultura da FMRP-USP; Coordenador da Divisão de Cardiologia Pediátrica do HC- FMRP-USP.

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