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Para tal foram utilizados dados contidos em 1129 prontuários, constando-se 1104 bebês (94,7%) demonstraram algum tipo de manifestação, e em 61(5,23%) nenhuma sintomatologia foi observada pelos pais durante a erupção dos dentes de leite. Dentre os 1104 bebês (94,7%) que manifestaram alguma sintomatologia, 943 (85,42%) apresentaram coceira gengival; 812 (73,55%) irritação; 773 (70,01%) salivação aumentada; 510 (46,19%) febre; 427 (38,67%) sono agitado; 381 (34,51%) diarréia e 282 (25,54%) coriza. Outros sintomas ainda foram relatados pelos pais como vômitos, falta de apetite e inflamação gengival, porém em baixas porcentagens. Os dentes mais envolvidos foram os de baixo da frente (52,44%) seguido pelos de cima da frente (20,48%).
A conduta frente a essas situações deve ser sintomática, incluindo a utilização de antitérmicos, anestésicos locais tópicos e mordedores gelados, além da importância de manter a higiene bucal nesta fase. A recomendação da conduta médica deve ser orientada, pois podem ocorrer enfermidades ao mesmo tempo como infecções de garganta e ouvido, em que a presença da febre é comum.