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A evolução da doença é muito variável e Lacaz conta que observou que parte dos pacientes que ele cuida (aproximadamente 30%) teve uma boa evolução, conseguindo manter atividades sociais e profissionais. Por outro lado, 40% tendem a ter uma evolução instável, apresentando períodos de melhora e piora, em geral precisando de terapias específicas (terapia ocupacional, grupos operativos e oficinas abrigadas). Normalmente residem com familiares, têm atividades profissionais assistidas ou mais simples. Um terceiro grupo de pacientes (30%), em geral, responde mal ao tratamento convencional devido à persistência dos sintomas ou a uma rápida evolução para a síndrome deficitária, comprometendo a capacidade de autonomia desses indivíduos. As atividades costumam ficar restritas ao lar ou a oficinas e grupos terapêuticos.
O apoio familiar é fundamental para a boa recuperação do portador de esquizofrenia, mesmo que a ocorrência do transtorno mental em alguém da família seja aceita de forma surpreendente. Geralmente ocorre na idade jovem (de 19 a 30 anos) e as pessoas costumam ter expectativas frustradas quanto ao futuro do portador da doença. É essencial ajudar e cuidar para conseguir a recuperação e posteriormente a ressocialização.