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A estimulação elétrica costuma ser indicada em quais doenças neurológicas?
A estimulação elétrica faz parte dos chamados procedimentos neuroaumentativos e é indicada no tratamento da dor crônica, depressão, movimentos involuntários (doença de Parkinson, distonias, tremor essencial, etc.), síndrome de adição e também para o transtorno obsessivo compulsivo (TOC), obesidade e anorexia nervosa.
Quais são os benefícios dessa forma de estímulo e suas vantagens em relação a outras formas de tratamento?
É um método reversível e sua execução é de baixa morbidade cirúrgica.
O Hospital das Clínicas de São Paulo tem adotado estimulação elétrica intracraniana para casos de depressão, dores crônicas e esquizofrenia. Como funciona esse tipo de tratamento?
Para o tratamento das dores crônicas, os resultados já publicados apresentam um embasamento mais consistente, há décadas. No tratamento das depressões refratárias já existe solidez, resultando na melhora em pelo menos 50% dos casos resistentes aos demais tratamentos: antidepressivos, psicoterapia, estimulação magnética transcraniana e eletroconvulsoterapia. Quanto à neuroestimulação para tratamento de esquizofrenia, ainda não há consenso.
Na estimulação magnética transcraniana, um exame de imagem identifica a região do cérebro que receberá o estímulo. Com uma toca, o paciente tem o local indicado para o tratamento e, posteriormente, o aparelho é aproximado da cabeça, liberando as ondas magnéticas apenas na região necessária.